Quando pensamos na palavra grotesco, imediatamente a relacionamos ao horror, ao "mal gosto" e tudo capaz de resultar em nojo, riso ou escárnio.
O grotesco apresenta-se, segundo Sodré e Paiva (2002), de duas formas: a forma representada, quando utiliza o suporte escrito, isto é, literatura e imprensa, ou o suporte imagístico, tais como pintura, fotografia, cinema, televisão, entre outros. Jornais de cunho sensacionalista ou popularesco, por exemplo, apoiam-se neste gênero como forma para atrair leitores.
E a forma atuada, que ocorre por meio de situações de comunicação direta, vividas ou encenadas nos palcos. O gênero atuado subdivide-se, ainda de acordo com Sodré e Paiva (2002), em três naturezas: a natureza Encenada (ou burlesca), encontrada em formas de grotesco apresentadas em peças teatrais e que são muito comum no teatro utilizando gestos e expressões conhecidos e risíveis do novo público; A natureza Carnavalesca, "aparece nos ritos e festas regidos pelo espírito carnavalesco, desde festejos populares até o carnaval propriamente dito." (SODRÉ; PAIVA, 2002, p.68).
E a natureza espontânea, caracterizada por acontecimentos da vida real que expõe questões
irrelevantes para o grande público como sendo algo publicável. Um exemplo de grotesco manifestado através da natureza espontânea é o das imagens abaixo: