Mary Russo
Mary Russo analisa o grotesco na cultura, sem catalogar figuras
grotescas ou buscar seu modelo ideal, tomando como base de estudo os textos de Sigmund Freud, Mikhail Bakhtin, as fotografias
'bulímicas' de Cindy Sherman, a literatura pós-moderna de Angela
Carter, e os filmes de Ulrike Ottinger e David Cronenberg. Entretanto, ela própria se vê
obrigada a citar alguns dos estereótipos do grotesco: a Mulher-Barbada, a
Medusa, a Bruaca, a Dona Gorda, até a associação do grotesco com as
próprias feministas, das suffragettes às megeras queimadoras de sutiãs.
Dividido em capítulos inter-relacionados, O grotesco feminino trata das
relações do grotesco e do modernismo, aberrações físicas (Freaks, Freak
Orlando, Orlando), a mulher mutante e 'os corpos possíveis' (Gêmeos e as
mulheres mutantes) e a moda e os modelos de corpo (de baixo para cima),
além de um último capítulo que reitera os principais pontos do livro
(Reestruturando o espetáculo).
Bibliografia: RUSSO, Mary. O Grotesco Feminino: risco, excesso e modernidade. Rio de Janeiro: Rocco, 2000.
Bibliografia: RUSSO, Mary. O Grotesco Feminino: risco, excesso e modernidade. Rio de Janeiro: Rocco, 2000.