Curso de Comunicação da UFAL tem 17 trabalhos aprovados no Intercom Regional 2013

Ao todo foram 13 trabalhos inscritos no Intercom Júnior, 2 no Expocom e 2 em Divisões Temáticas

Ascom/COS*

Dezessete trabalhos produzidos por alunos e professores do Curso de Comunicação Social (COS) da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) foram aprovados no XV Congresso de Ciências da Comunicação na Região Nordeste, promovido pela Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação (Intercom), que ocorrerá de 12 a 14 de junho, na Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (Uern), em Mossoró (RN).

Além do esteticamente correto: a arte transgressora de Maria Rubinke

A dinamarquesa Maria Rubinke é uma artista plástica que transforma inocentes estátuas infantis e angelicais de porcelana, em uma arte transgressora e surreal.

A arte de Rubinke é impactante, pois é nítido o contraste entre a pureza que associamos às bonecas de porcelana com as atitudes sádicas e violentas de suas obras.

Desde que se formou na Escola de Cerâmica e Vidro de Bornholm, na Dinamarca, Maria Rubinke tem chamado muita atenção com suas esculturas, que quebram os paradigmas estéticos tradicionais relacionados com figuras pequenas e frágeis. 

As palavras de baixo calão

O uso das chamadas palavras de baixo calão (palavrões) é tão comum dentro de determinadas sociedades como cumprimentar alguém quando se chega ou agradecer quando se recebe algo. No Brasil, o uso desse tipo de expressão é comum e ao mesmo tempo condenável, sendo conhecido e reproduzido por muitos, mas discutido por poucos.

Boa parte dos palavrões em língua portuguesa tem significado completamente diferente do sentido usado para ofender. A grande maioria está associada a partes baixas do corpo, atos sexuais ou doenças.  Na mídia se recorre a eles para intensificar uma situação e também para provocar riso.

Rodrigo Vieira Emerenciano: o Mução

Rodrigo Vieira Emerenciano, de 37 anos, popularmente conhecido pelo alter-ego Mução, (Natal) é um radialista e humorista brasileiro. Famoso em todo país, em especial, por suas pegadinhas por telefone. Filho da ex-secretária da Receita Federal Lina Maria Vieira,  nasceu na capital do Rio Grande do Norte, hoje mora em Fortaleza no estado do Ceará, de onde transmite o seu programa de rádio para grande parte do território nacional. 

Uma das poucas imagens de Rodrigo Emerenciano. Foto: reprodução.

Seu programa, A Hora do Mução, é transmitido ao vivo em várias emissoras de rádio nordestinas de segunda a sábado, das 17 às 18 horas. Na TV, seu personagem já participou do programa Apito Final, da TV Bandeirantes.

O grotesco no mundo da música

Já sabemos que o grotesco é uma categoria estética que tem como principal característica usar de artimanhas para provocar medo, espanto, nojo, repulsa, indignação e muitas vezes o riso. Geralmente seu uso tem como intuito provocar uma reflexão ou gerar uma mudança, em alguma esfera, servindo como uma forma de amedrontar, ou permitir aquele que seja exposto um ponto crítico sobre determinado assunto. 

Podemos encontrar exemplos do uso do grotesco na literatura, no cinema, nas artes plásticas e também na música, desta última podemos destacar uma expressão artística surgida na Europa, no final da década de 1960: o Heavy Metal. 

Slipknot

Grandes ícones do metal tinham como ponto forte, não somente suas letras, ou som alto e distorcidos, mas também a forma como se apresentam. Roupas, performances e símbolos utilizados por estas bandas são podem parecer assustadores para quem não os conheça, mas possuem significado importante para aqueles que as apreciam.

A arte no Renascimento

O Renascimento foi um movimento intelectual e cultural que iniciou na Itália, por volta do século XIV e que se espalhou por toda Europa. recebeu esse nome porque seus integrantes buscavam no reavivamento da cultura da Antiguidade Clássica greco-romana os ideais para sua época, pois acreditavam que a antiguidade havia representado o auge da história da civilização ocidental. 

No campo da arte, o renascimento teve por características principais: o desenvolvimento das técnicas de perspectiva e profundidade; o impressionante realismo das obras e; a ampliação das técnicas de sombreamento com luz e sombra. 

Em muitas dessas obras, identificamos facilmente características de natureza grotesca, tais como o nudismo, bem como a representação da morte com corpos e ferimentos (escatologia); e a teratologia, observada nos seres híbridos.

Afrodite de Cnido de Praxiteles (Grécia, 345 a.C.).

A imagem feminina representada na Arte Móvel

Dentro da arte pré-histórica, a designação arte móvel é empregada para qualquer obra de arte (em sentido amplo) realizada sobre um objeto de dimensões limitadas e manejáveis, que podem ser deslocadas ou transportadas pelo ser humano.

Vênus de Hohle Fels, 40. 000 a 35. 000 a. C.

Considerada a primeira representação feminina da história da arte. Feita de marfim de mamute e com aproximadamente 6 centímetros de comprimento, a figura foi achada em seis pedaços na caverna de Hohle Fels, na região da Suábia. Faltam o ombro e o braço esquerdos, mas Conard espera encontrá-lo em futura escavação. A "Vênus de Hohle Fels", como o autor a chama, seria pelo menos 5.000 anos mais antiga do que as estatuetas mais antigas conhecidas.

A arte bizarra de Olivier de Sagazan

Figuras distorcidas, desfiguradas, ensanguentadas geralmente provocam medo e horror na maior parte das pessoas, mas também exercem um fascínio e geram curiosidade por quem aprecia o macabro.

Podemos encontrar figuras grotescas em filmes, livros e até alguns sites policiais, porém poucos conseguiriam chegar ao nível de “bizarrice” de alguns artistas. Olivier de Sagazan, nascido no Congo, no ano de 1969, formou-se em biologia, mas escolheu abandonar a profissão para dedicar-se exclusivamente ao mundo das artes plásticas, trabalhando durante mais de 20 anos no desenvolvimento de uma prática híbrida, que envolve pintura, fotografia, escultura e performance na criação de figuras macabras. 

O império do grotesco na mídia radiofônica

O programa do Mução usa as técnicas do radioteatro e juntamente com outros radialistas interpretam diversos personagens que alegram os ouvintes, como se estivessem numa roda de conversa entre amigos, conversando “bobagens” ou coisas triviais. Porém, o forte é o uso deliberado da comunicação do grotesco, visando dessa forma: fazer o público rir, atingir o maior público possível, fidelizar o ouvinte e atingir o povão de maneira mais direta, haja vista que o uso popularesco da linguagem reforça os vínculos e as interações com a massa.

Personagens do programa.

A categoria estética do grotesco, enquanto manifestação de formas aberrantes e escatológicas do programa do Mução confirma a existência de um fenômeno que cada vez mais se amplia na vida contemporânea e nas produções da indústria cultural, com forte presença no campo das artes e principalmente da mídia, como salientam Sodré e Paiva (2002).