José de Arimathéia Cordeiro Custódio*
Dos anúncios publicitários de revistas às novelas, a exposição do corpo humano e a insinuação de prazeres sensuais (levemente proibidos pelo decoro) ligados a ele pode ser analisada à luz das idéias de Bakhtin (2002) para a obra de Rabelais.
Não se trata apenas da valorização do sexo, mais de um sentido bem maior, além da erotização, que alcança outros atos corporais humanos. Não é só do corpo que o autor fala em sua obra, mas da história do riso, do vocabulário da praça pública, das formas e imagens da festa popular, do banquete e das imagens grotescas, sempre tendo como referência Rabelais.