sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Estereótipos


Estereótipo é todo conceito infundado sobre um determinado grupo social ou individuo no qual lhe é atribuída uma propriedade, normalmente depreciativa e generalizada. O estereótipo costuma ser imposto de acordo o gênero, a etnia,  raça, questão  sócio-econômica, entre outros, podendo resultar em casos de  racismo, xenofobia, machismo, intolerância religiosa e homofobia, por exemplo.


Foto: Reprodução do Twitter.

A palavra deriva do grego stereos typos compondo "impressão sólida". Inventada por Firmin Didot, a palavra nasceu no mundo da impressão e refere-se à placa metálica criada para a impressão em si, em vez da prensa de tipos móveis.

Segundo Possenti (1998, apud ÁVILA), as piadas funcionam em grande parte na base de estereótipos, seja porque veiculam uma visão mais simplificada dos problemas, seja porque assim se tornam mais facilmente compreensíveis para interlocutores não-especializados. Nas piadas, por exemplo, as loiras são burras, os casamentos são por interesse, os baianos são preguiçosos, os corintianos são pobres e bandidos.

As piadas são uma das maiores características do produto midiático A hora do Mução e podem ser percebidas especialmente em seu microblog, como na reprodução do tweet que você viu acima. Nele, Mução utiliza-se de um estereótipo muito comum em nosso país, especialmente na região nordeste, a palavra "quenga" que significa no vocabulário vulgar nordestino meretriz, prostituta ou qualquer mulher que desenvolva comportamento promíscuo e supostamente interesseiro; e é também a adúltera ou a amante. Todas associadas a figura de garota-de-programa.

Essas representações também são encontradas em perfis do humorístico em redes sociais com o Facebook que funciona como uma extensão do twitter e do instagram e fazem sucesso entre os seus milhares de seguidores.





















Referências consultadas:
http://mucao.ne10.uol.com.br/home Acesso em: 29/08/2013.
ÁVILA, Fernanda Góes de Oliveira. Análise do discurso humorístico: as condições de produção das piadas de Joãozinho. Monografia. São Paulo, 2009. Disponível em PDF Acesso em: 29/08/2013.

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