Foto: Reprodução da internet. |
A prática de artes marciais e mais especificamente o MMA e sua respectiva divulgação não é uma problemática, uma vez que a prática de esportes é bem vinda, independente da área de atuação dos esportistas. No entanto, a espetacularização da violência e adoração do público pela dor e sofrimento dos lutadores é forte dentro dos locais onde as lutas são realizadas.
Foto: Reprodução da internet. |
Os combatentes do MMA disputam suas lutas em uma espécie de gaiola rodeada por fãs que geralmente gritam palavras como: mata, esmaga, destrói. Não é de hoje que esportes violentos atraem, o boxe dominou durante muito tempo a paixão dos públicos.
A versão setecentista do boxe era incomparavelmente mais brutal que os combates mais agressivos de hoje. Os lutadores golpeavam e se defendiam com os punhos nus, e os cortes e ferimentos nas mãos eram com frequência motivos de derrota. Acima de tudo, os combates só terminavam com um nocaute decisivo ou com a exaustão completa de um dos lutadores (e às vezes dos dois) (GUMBRECHT, 2007, p.87).
Na atualidade, as lutas são apresentadas na TV aberta. O fascínio do público, antes pela bola passou para os socos e pontapés. A paixão se justifica, pois toca uma dimensão inerente à condição humana, a sensibilidade e o gosto pela exibição da violência, como no antigo coliseu romano, homens lutam e pessoas gritam e adoram.
PINELI, Carolina de Miranda e NEDOCHETKO, Maria Fernanda. UFC Combate: uma experiência.
http://www.insite.pro.br/2012/Novembro/ufc_experiencia_estetica.pdf, acessado em 27 de novembro de 2013.
0 Deixe seu comentário::
Postar um comentário