Nu artístico é a designação dada à exposição do corpo de uma pessoa nua em diversos meios artísticos (pintura, escultura ou, mais recentemente, cine e fotografia). É considerado uma das classificações acadêmicas da arte.
Embora se costume associar ao erotismo, o nu pode ter diversas interpretações e significados, da mitologia até a religião, passando pelo estudo anatômico, ou ainda como representação da beleza e ideal estético da perfeição, como na Grécia Antiga. A arte foi de sempre uma representação do mundo e do ser humano,
um reflexo da vida. Portanto, o nu não deixou de estar presente na
arte, sobretudo nas épocas anteriores à invenção de procedimentos
técnicos para captar imagens do natural (fotografia, cine), quando a
pintura e a escultura eram os principais meios para representar a vida.
Contudo, a sua representação variou com os valores sociais e culturais de cada época e cada povo, e assim como para os gregos o corpo era um motivo de orgulho, para os judeus - e, depois, para o cristianismo - era motivo de vergonha, era a condição dos escravos e os miseráveis.
Na arte paleolítica o nu estava fortemente vinculado ao culto à fertilidade,
como se pode apreciar na representação do corpo humano feminino —as
chamadas “venus”—, geralmente de formas algo obesas, com peitos
generosos e abultadas cadeiras. Destacam-se as vênus de Willendorf, Lespugue, Menton e Laussel. A representação do falo - geralmente ereto—, em forma isolada ou em corpo completo, era igualmente signo de fertilidade. Tabém existem casos de representação da figura humana despida na pintura rupestre, reduzida a traços esquemáticos, destacando-se os órgãos sexuais.
Além de na pintura e na escultura, o nu também se desenvolveu em outras artes, da dança e o teatro até novos meios e técnicas como a fotografia, o cine, a televisão e a revista em quadrinhos. Nestes meios, especialmente desde o século XX, o nu costuma estar vinculado ao erotismo, que representa um forte reclamo a nível comercial, pelo qual foi profusamente usado pela publicidade.
Nestes meios costuma percorrer-se a atores e modelos fisicamente
atraentes, cobrando um grande auge nos últimos tempos a demanda de
imagens de celebridades despidas no novo meio de comunicação de massas, internet. Também proliferaram desde meados do século XX as revistas eróticas, como Playboy, Penthouse e Hustler,
que oferecem imagens de modelos despidas e implicaram um marco na
educação sexual de muitos adolescentes.
Os amantes mortos, a Morte e a Luxuria (século XVI),
do Maestro do Alto Reno.
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O Homem vitruviano (1487), de Leonardo da Vinci. |
Saturno devorando um filho (1819-1823), de Francisco de Goya. |
Josephine Baker na revista Un vent de folie (1925). |
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Nu_art%C3%ADstico
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