Por Fernanda Ferreira
Emílio Surita e as Panicats (Foto: Divulgação). |
Assim, programas como Zorra Total, da TV Globo, e Pânico na TV, hoje na Tv Bandeirantes (Band) se tornaram símbolo dessa leva de comediantes que tanto atraem o público. O progra Pânico na TV é um humorístico criado em 2003, transmitido pela Rede TV! e muitas das vezes líder de audiência por quase uma década. è uma adaptação de um programa de rádio transmitido nos anos 1990 na Jovem Pan FM. Foi idealizado por Tutinha, presidente da rádio, roteirado pelo apresentador Emílio Surita e contou com diversos ex-membros do elenco, como Wellington Muniz, Rodrigo Scarpa e Marcos Chiesa, tendo há época de sua estreia no rádio, um número estimado de 17 milhões de ouvintes em 749 cidades para as quais era transmitido.
Abaixo, elenco do Pânico na Band. Comandado por Emílio Surita (ao centro), a atração conta ainda com Sabrina Sato, Rodrigo Scarpa (Vesgo), Wellington Muniz (Ceará), Márvio Lúcio (Carioca), Marcos Chiesa (Bola), Eduardo Sterblitch, Evandro Santo, Daniel Peixoto (Alfinete) e Guilherme Santana.
Elenco do programa, agora Pânico na Band. Foto: Divulgação. |
O homorístico utiliza-se claramente do grotesco, em especial da escatologia, submetendo seus personagens à exposição e exaltação das partes baixas do corpo. Muitos quadros do programa são inspirados ou literalmente copiados do seriado norteamericano Jackass, como o antigo "A hora da morte" no qual pessoas fantasiadas invadiam estabelecimentos comerciais; agrediam pessoas supostamente anônimas; arrancavam suas roupas na praia, expondo seu órgãos genitais, etc.
Há ainda o quadro Teledramaturgia em que filmes famosos são reproduzidos, deturpando as melhores cenas. Já o squadros envolvendo entrevista scom celebridades explorama pós-produção, fazendo uso de sons e efeitos especiais que transformam o que dito pelo artista ou político em piada. O Pânico na TV, assim como o Big Brother Beasil, Zorra Total e tantos outros, descobriu na exposição de esteriótipos, escatologia e cenas chocantes uma meneira de "prender" o público, garantindo assim lucratividade, indepente da qualidade de suas apresentações.
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