sexta-feira, 8 de março de 2013

O nu artístico

       

Nu artístico é a designação dada à exposição do corpo de uma pessoa nua em diversos meios artísticos (pintura, escultura ou, mais recentemente, cine e fotografia). É considerado uma das classificações acadêmicas da arte.

Embora se costume associar ao erotismo, o nu pode ter diversas interpretações e significados, da mitologia até a religião, passando pelo estudo anatômico, ou ainda como representação da beleza e ideal estético da perfeição, como na Grécia Antiga. A arte foi de sempre uma representação do mundo e do ser humano, um reflexo da vida. Portanto, o nu não deixou de estar presente na arte, sobretudo nas épocas anteriores à invenção de procedimentos técnicos para captar imagens do natural (fotografia, cine), quando a pintura e a escultura eram os principais meios para representar a vida.

Contudo, a sua representação variou com os valores sociais e culturais de cada época e cada povo, e assim como para os gregos o corpo era um motivo de orgulho, para os judeus - e, depois, para o cristianismo - era motivo de vergonha, era a condição dos escravos e os miseráveis.

Na arte paleolítica o nu estava fortemente vinculado ao culto à fertilidade, como se pode apreciar na representação do corpo humano feminino —as chamadas “venus”—, geralmente de formas algo obesas, com peitos generosos e abultadas cadeiras. Destacam-se as vênus de Willendorf, Lespugue, Menton e Laussel. A representação do falo - geralmente ereto—, em forma isolada ou em corpo completo, era igualmente signo de fertilidade. Tabém existem casos de representação da figura humana despida na pintura rupestre, reduzida a traços esquemáticos, destacando-se os órgãos sexuais.

 
Vênus, de Willendorf (20000 a.C.).

Além de na pintura e na escultura, o nu também se desenvolveu em outras artes, da dança e o teatro até novos meios e técnicas como a fotografia, o cine, a televisão e a revista em quadrinhos. Nestes meios, especialmente desde o século XX, o nu costuma estar vinculado ao erotismo, que representa um forte reclamo a nível comercial, pelo qual foi profusamente usado pela publicidade. Nestes meios costuma percorrer-se a atores e modelos fisicamente atraentes, cobrando um grande auge nos últimos tempos a demanda de imagens de celebridades despidas no novo meio de comunicação de massas, internet. Também proliferaram desde meados do século XX as revistas eróticas, como Playboy, Penthouse e Hustler, que oferecem imagens de modelos despidas e implicaram um marco na educação sexual de muitos adolescentes.


Os amantes mortos, a Morte e a Luxuria (século XVI), 
do Maestro do Alto Reno.
O Homem vitruviano (1487), de Leonardo da Vinci.

Saturno devorando um filho (1819-1823), de Francisco de Goya.

Josephine Baker na revista Un vent de folie (1925).


 Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Nu_art%C3%ADstico

 

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