Immanuel Kant
Traduzido da 2ª edição alema de 1793, esta Crítica da Faculdade do Juízo
foi escrita há mais de duzentos anos. O volume apresenta, na sua
primeira parte, um vasto e abrangente compêndio do pensamento estético
kantiano. A obra parte da lógica kantiana do juízo estético, percorre o
significado metafísico do belo da natureza e do gosto como uma espécie
de senso comum, finalizando numa crítica à faculdade de juízo
teleológica.
Bibliografia: KANT, Immanuel. Crítica da Faculdade do Juízo. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1995.
Sobre o autor
Immanuel Kant ((Königsberg, 1724 -1804) foi um filósofo prussiano, geralmente considerado como o último grande filósofo dos princípios da era moderna. Realizou numerosos trabalhos sobre ciência, física, matemática, etc.
Kant operou, na epistemologia, uma síntese entre o racionalismo continental (de René Descartes e Gottfried Leibniz, onde impera a forma de raciocínio dedutivo), e a tradição empírica inglesa (de David Hume, John Locke, ou George Berkeley, que valoriza a indução). É famoso sobretudo pela elaboração do denominado idealismo transcendental: todos nós trazemos formas e conceitos a priori
(aqueles que não vêm da experiência) para a experiência concreta do
mundo, os quais seriam de outra forma impossíveis de determinar.
A
filosofia da natureza e da natureza humana de Kant é historicamente uma
das mais determinantes fontes do relativismo conceptual que dominou a vida intelectual do século XX. No entanto, é muito provável que Kant rejeitasse o relativismo nas formas contemporâneas, como por exemplo o Pós-modernismo.
Kant é também conhecido pela filosofia moral e pela proposta, a primeira moderna, de uma teoria da formação do sistema solar, conhecida como a hipótese Kant-Laplace.
Obras
- Dissertação sobre a forma e os princípios do mundo sensível e inteligível (1770);
- Crítica da Razão Pura (1781);
- Prolegômenos para toda metafísica futura que se apresente como ciência (1783);
- Fundamentação da Metafísica dos Costumes (1785);
- Fundamentos da metafísica da moral (1785);
- Primeiros princípios metafísicos da ciência natural (1786);
- Crítica da Razão Prática (1788);
- Crítica do Julgamento (1790);
- A Religião dentro dos limites da mera razão (1793);
- A Paz Perpétua (1795);
- Doutrina do Direito (1796);
- A Metafísica da Moral (1797);
- Antropologia do ponto de vista pragmático (1798).
- Prolegómenos a Toda a Metafísica Futura;
Fonte:
pt.wikipedia.org/wiki/Immanuel_Kant
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